Sabe quando você precisa mergulhar em um hobby pra passar por uma bad? Claro que sabe. Estamos todos nessa em quarentena.
Minha saída foi fazer um vídeo novo. Nada melhor que escolher um assunto que já estava ocupando minha mente. Reassisti o filme Frances Ha para um curso e fiquei com uma série de reflexões. Todas convergiam para um plano.
Um plano dos pés de Frances Ha.
Fui ler o roteiro, pegar referências, perceber o que tornava aquele plano tão simbólico, que significados ele continha. Já que era essa a pergunta que estava martelando na cabeça, por que não transformá-la em uma análise?
Nesse vídeo, com a ajuda do livro A Anatomia da História, de John Truby, busco entender como um único plano dos pés da protagonista funciona para completar a transformação no arco dessa personagem. Algo que só pode ser feito com o peso que esses pés carregam como símbolos.
Obs: recentemente o Lessons from the Screenplay lançou um vídeo sobre o tema, analisando Parasita. Como poucos autores de roteiro falam diretamente de símbolos, e Truby dedica um capítulo inteiro a eles, o vídeo do LFTS parte da mesma base teórica. O que eu quero dizer com isso?
O óbvio. Vá ver o vídeo do LFTS sobre o assunto, é brilhante como de costume:
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Roteirista, apaixonado por narrativas. Editor e podcaster do Além do Roteiro.