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Olá, eu sou o Yann e esse é o quinto episódio do podcast do Além do Roteiro.

Avisos

Os seguintes roteiros foram adicionados no repositório:

Filmes:

  • Wall Street_-_Stanley Weiser and Oliver Stone – 1987
  • The Kids Are All Right_-_Lisa Cholodenko & Stuart Blumberg – 2010
  • Rise of the Planet of the Apes_-_Rick Jaffa and Amanda Silver – 2011
  • Hitchcock_-_John J. McLaughlin – 2012
  • The Invisible Woman_-_Abi Morgan – 2013
  • Dawn of the Planet of the Apes_-_Mark Bomback and Rick Jaffa & Amanda Silver – 2014
  • A Simple Favor_-_Jessica Sharzer – 2018
  • Bad Times at the El Royale_-_Drew Goddard – 2018
  • Bird Box_-_Eric Heisserer – 2018
  • Blindspotting_-_Rafael Casal & Daveed Diggs – 2018
  • Oceans 8_-_Olivia Milch & Gary Ross – 2018
  • Overlord_-_Billy Ray – 2018
  • Searching_-_Aneesh Chaganty & Sev Ohanian – 2018
  • Suspiria_-_Dave Kajganich – 2018
  • The Hate U Give_-_Audrey Wells – 2018
  • The Hummingbird Project_-_Kim Nguyen – 2018
  • The Nun_-_James Wan and Gary Dauberman – 2018
  • Wildlife_-_Paul Dano and Zoe Kazan – 2018
  • Hellboy_-_Andrew Cosby – 2019
  • Ma Rainey’s Black Bottom_-_Ruben Santiago-Hudson – 2020
  • News of the World_-_Paul Greengrass and Luke Davies – 2020
  • Onward_-_Dan Scanlon and Jason Headley & Keith Bunin – 2020
  • Promising Young Woman_-_Emerald Fennell – 2020
  • Soul_-_Pete Docter & Mike Jones & Kemp Powers – 2020
  • Malcolm & Marie_-_Sam Levinson – 2021
  • Palmer_-_Cheryl Guerriero – 2021
  • The Mauritanium_-_M. B. Traven and Rory Haines & Sohrab Noshirvani – 2021
  • The White Tiger_-_Ramin Bahrani – 2021

A campanha no Apoia.se segue no ar com dois níveis de contribuição. O primeiro nível, Créditos, inclui contribuições a partir de R$ 5,00, para você ajudar a manter esse trabalho custeando a hospedagem do site, os servidores e a produção do Podcast considerando todos esses roteiros que eu mantenho atualizados no repositório, lembrando que são mais de 1100 lá na pasta, e considerando os eventos do calendário de eventos e por aí vai.

O segundo nível de contribuição, a partir de R$ 15,00, é onde você participa do grupo exclusivo no Telegram. Vamos fazer leituras de roteiros com esse grupo, para compartilharmos os nossos próprios projetos, comentarmos e nos ajudarmos.

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Introdução

Pra começar esse quinto episódio eu preciso estabelecer algumas premissas. A primeira é que eu adoro Star Wars, vejo todos os filmes e assisti à série The Mandalorian, mas o meu consumo dessa franquia vai até aí. Nunca li uma HQ ou consumi qualquer outra mídia de Star Wars. A segunda é que eu gosto da série The Mandalorian e não é meu objetivo aqui ficar falando mal dela.

Mas tem uma coisa que me incomodou bastante, e eu tive acesso a ela exatamente enquanto preparava o quarto episódio, sobre tensão no episódio Piloto da série The Night Of.

Como uma forma de expandir essa conversa excêntrica que eu faço comigo mesmo, eu resolvi aproveitar e tratar logo desse incômodo. Eu vou falar do terceiro capítulo da segunda temporada de The Mandalorian, então quando chegar a hora, eu vou avisar sobre os spoilers.

A gente já vê há alguns anos a tendência do mercado americano na forma dos remakes, reboots e por aí vai, mas agora essa tendência chegou na derivação de franquias do cinema e outras mídias para séries live-action, e The Mandalorian é um dos exemplos mais fortes disso.

Só esse contexto já garante que The Mandalorian seja uma série marcada pelo famigerado fan service. Aquele elemento presente na tela, no diálogo, na trilha sonora, em algum aspecto da produção que de alguma forma faz alusão a outra parte da franquia, levando os fãs à loucura, premiados com uma medalha simbólica de fãs especiais por terem consumido mais coisas, enquanto aqueles que desconhecem o elemento podem ficar viajando ou sequer percebem a presença desse elemento. Algo tipo “aquela cena ficou igualzinha à página da HQ” ou “aquele ovo no fundo atrás da protagonista apareceu na página 25 da edição 54 da saga obscura que só eu conheço”.

Eu não sou um fã do fan service, mas entendo que ele gera uma sensação boa em quem se sente premiado pela fidelidade à narrativa.

A experiência do fã service está dentro de um termo bonito chamado de Intertextualidade que pode ser definida como a relação, a conexão, a conversa entre dois diferentes textos. Só que a Intertextualidade é bem mais ampla, podendo conter a relação entre quaisquer dois textos, sem a necessidade da marca da Disney por trás conectando as duas sob uma mesma logo proprietária. A intertextualidade pode acontecer pela simples citação de um texto a outro, pela referência, pelo paralelo, pela crítica, sátira, paródia, etc.

E texto aqui não é necessariamente um texto escrito, pode ser qualquer obra.

Dois vídeos muito interessantes no YouTube abordam a intertextualidade, um do canal Nerdwriter e outro do canal Just Write, e eu recomendo muito para quem quiser se aprofundar no assunto.

Basicamente, o vídeo do Nerdwriter aborda e critica o uso massivo da intertextualidade como um beat narrativo, como um substituto para um momento de tensão, de drama ou de comédia dentro de uma obra. Ao invés de criar um dilema ou conflito, basta jogar um elemento intertextual, geralmente um fã service, para provocar respostas emocionais no público. Mas essas respostas não são oriundas da narrativa em si, e sim dependentes de um repertório do público sobre os elementos de uma franquia.

O vídeo chama isso de intertextualidade transformada em arma, que pra facilitar eu vou chamar de intertextualidade artificial, pedindo uma larga licença na tradução.

O vídeo do Just Write concorda com a tese e a expande, explorando como a intertextualidade é um conceito inescapável dentro das narrativas e pode ser bem melhor usada, trazendo como exemplo disso a primeira temporada de Stranger Things.

O exemplo negativo mais didático dessa intertextualidade artificial, que se encaixa como um exemplo de fã service, acontece no segundo filme dos reboots de Star Trek. O personagem Khan, um vilão interpretado por Benedict Cumberbatch, está preso em uma cela. Ele encara através do vidro o Capitão Kirk, interpretado por Chris Pine, e faz uma pausa dramática para revelar seu nome. “Eu sou KHAN”.

Essa pausa tem como único destinatário o público, que poderia reconhecer essa cena do filme Star Trek de 1982 que tinha esse personagem. Mas e o capitão Kirk, presente ali na cena? O que significa para ele o nome Khan?

Nada. Dentro daquele filme, ou no anterior, o Star Trek de 2009, ele nunca ouviu falar no nome Khan. A entonação, toda a ênfase dramática na atuação do Benedict, visou apenas o público, pois nada daquilo faria qualquer sentido para Kirk. Seu nome é Khan? Ah, legal. E para o público que não conhece essa referência, a cena fica tão boba quanto para o próprio Capitão Kirk.

O fato de o drama, a tensão, estarem completamente fora da diegese, fora do universo da narrativa, é o que enfraquece a história e adentra o campo dessa intertextualidade artificial. Se o Capitão Kirk sofresse algum tipo de impacto emocional pela revelação do nome Khan, mesmo a parcela do público sem a referência sobre o nome sentiria o drama, o conflito, já que Kirk é o protagonista do filme e, presumivelmente, estaríamos empatizando com ele ao longo da história.

Eu só queria trazer esse exemplo negativo, que é apontado nos dois vídeos citados, para dar uma noção dos impactos possíveis e conseguir seguir. Mas eu não quero pensar tanto aqui sobre os impactos dessa intertextualidade artificial na tendência das narrativas hollywoodianas, como fazem os vídeos. Eu só quero pensar no impacto que esse tipo de uso pode ter na escrita de um roteiro, e no impacto que essa escrita tem no público daquela cena ou episódio.

Por isso, eu vou começar com o que eu chamaria de bom exemplo em The Mandalorian.

O último episódio da primeira temporada

de The Mandalorian apresenta um uso bem interessante de intertextualidade. A partir desse ponto eu vou dar spoilers apenas da primeira cena desse que é o episódio 8 da série.

Dois stormtroopers pilotando speeders, as motocicletas especiais do universo Star Wars, resgataram um pacote para o vilão da série, o Baby Yoda. Eles aguardam na fronteira da cidade onde está o vilão, esperando o fim de um conflito.

A cena se estende por cerca de 4 minutos, até um droide aliado do protagonista Mando chegar e salvar o dia. Mas antes disso, temos uma conversa entre os stormtroopers que expande um pouquinho a realidade dessa classe de trabalhadores, com bastante humor, e também temos um breve momento onde eles fazem um tiro ao alvo. Cada um pega uma pistola laser que carregam, e tentam atirar em uma espécie de lata que está no solo árido, próxima a eles.

Eles erram todos os tiros.

A princípio, essa cena não teria intertextualidade. São apenas dois capangas agindo. Essa cena não está imitando nenhuma outra cena específica que passe pela minha memória em algum outro filme. A intertextualidade está de certa forma na paródia. A cena cria uma situação em que um clichê narrativo é transformado em piada.

Esse clichê é, no primeiro nível, o clichê de que capangas não acertam tiros. Mas há ainda um segundo nível, que não escapa aos fãs de Star Wars. Mais do que capangas com miras ruins, não existem seres em todo o universo de todas as narrativas já criadas que tenham miras TÃO RUINS quando a dos stormtroopers. Eles são absolutamente famosos por isso. Eles nunca acertam um tiro que valha alguma coisa. Eles já foram derrotados por bonecos de pelúcia com estilingues e pequenas pedras, mesmo sendo em tese um suposto exército de elite sob o comando do maior vilão de todos os tempos.

Essa cena funciona tão bem como comédia não porque ela conversa diretamente com alguma outra cena específica de uma obra anterior de Star Wars ou de outra narrativa, mas porque satiriza o clichê dos clichês dentro do universo de Star Wars, um clichê que só o público entende a existência. Mas o legal é que mesmo um público que não tenha consumido outras obras Star Wars ainda assim entende esse clichê em alguma medida. Nós sabemos onde está o absurdo da situação e rimos todos juntos.

Só que esse uso de intertextualidade traz um risco. Um risco que não aparece nessa cena especificamente, mas que começa no fato de que a obra demonstra que sabe a mesma coisa que o público sabe.

Veja bem, toda pessoa que cria uma obra de aventura, ação, espera-se, conhece o clichê dos capangas não acertarem nenhum tiro. Mas enquanto a narrativa está acontecendo, de alguma forma os personagens não sabem disso. É como se a própria diegese não soubesse disso. O que faz com que os personagens possam continuar tensos, com medo de morrer ou de levar um tiro, mesmo que a gente não leve muita fé nos capangas.

Se a gente como público não está levando fé nos capangas, isso já pode ser encarado como um problema, mas é um problema de certa forma universal e que pode ser bem menor se bem trabalhado. Existem formas de nós, roteiristas, consertarmos esse problema para que um conflito ainda apresente riscos e crie assim tensão.

E mesmo que isso não aconteça, é como aquela teoria do jogador de futebol Vampeta quando estava no Flamengo. Ele fingia que jogava, o Flamengo fingia que pagava. O público finge que acredita que esses capangas são perigosos enquanto a obra finge que eles de fato são.

Mas quando a produção da obra reconhece e sinaliza para o público que sabe da existência desse clichê, que sabe que esses capangas não são perigosos, esse acordo tácito, implícito, vai por água abaixo.

E é nesse ponto que vamos falar sobre o episódio 11 de The Mandalorian, o terceiro episódio da segunda temporada.

Capítulo 11 – The Mandalorian

Mando está em um planeta qualquer com Baby Yoda onde ele tem que encontrar uma pessoa da sua mesma espécie ou raça, uma mandaloriana. Ele acaba em uma emboscada, fica preso e é resgatado exatamente por um grupo de três mandalorianos.

Ele não gosta da galera, se mete em problemas de novo, é resgatado de novo… esse episódio definitivamente não é o melhor da temporada, mas vamos seguir…

E então, finalmente, o Mando escuta o objetivo desse trio de mandalorianos, que querem tomar para si uma nave dos vilões na sua versão Império 2.0.

O protagonista pergunta se há stormtroopers fazendo a segurança da tal nave. A chefe do trio que pede a ajuda de Mando diz que há no máximo um esquadrão. Um de seus companheiros aproveita para acrescentar que os stormtroopers não conseguiriam acertar a lateral de um bicho enorme que é tipo o meio termo entre um bisão e um mamute.

Essa é a segunda vez que a série reconhece que sabe que os stormtroopers não acertam nada. Antes, foi uma cena de comédia que mostrava visualmente, com ação, algo que o público já sabia. Era uma piscadela da produção, dos criadores.

Agora, ainda mais forte, são os personagens que estão conversando sobre o fato de que os stormtroopers não acertam nada. O que era um conhecimento implícito dos fãs sobre o universo Star Wars primeiro foi reconhecido pelos narradores da obra, e então foi completamente inserido na diegese, sendo um conhecimento dos próprios personagens.

Qual é o impacto disso?

Vamos imaginar que nós não sabíamos que os stormtroopers eram ridículos. Eram os guardas, com uma roupa icônica, trabalhando para o vilão mais ameaçador até então. Na mente dos primeiros fãs de Star Wars, assistindo ao primeiro filme, é bem fácil pensar que o Stormtroopers soavam como um risco, uma ameaça genuína.

Então um personagem comenta que stormtroopers nunca acertam um tiro.

O que você vai passar a achar deles?

Imagine agora se após esse comentário, toda a batalha final no terceiro ato do filme fosse desenhada para combater apenas stormtroopers?

Você ficaria com medo pelos personagens em algum momento?

Você sentiria alguma tensão?

Pois foi exatamente isso que aconteceu nesse episódio. O terceiro ato inteiro dele, projetando a estrutura clássica, é uma batalha contra stormtroopers na nave. Não há nenhuma outra ameaça. Ah, tem um clichê também do comandante da nave tentar um movimento suicida jogando a nave inteira no solo, justamente algo que também mostra como ele não era uma ameaça de fato.

Basicamente, na tentativa de engajar o público através da piscadela da intertextualidade, o episódio cavou o próprio buraco, entregando uma experiência com uma curva emocional completamente contrária ao que se espera de uma história de ação ou aventura.

A gente tem uma estrutura onde, no primeiro e segundo atos do episódio:

  • uma série de seres desconhecidos conseguem emboscar Mando e ele precisa ser resgatado por um grupo de aliados;
  • Mando é emboscado uma segunda vez pelos mesmos caras e precisa da ajuda de novo;
  • E para a batalha final, todos eles enfrentam os conhecidos stormtroopers, que mais do que ridicularizados pelos fãs, agora são ridicularizados pelos próprios personagens.

Essa estrutura revela que o episódio tem uma queda de risco. O perigo diminui ao longo do episódio. Justamente o contrário do que deveria acontecer.

Só para completar, o Mando tem uma armadura especial que consegue impedir cortes do famoso sabre de luz, basicamente sendo um colete à prova de balas em star wars. Então mesmo que os stormtroopers saiam do script e acertem tiros, a gente já tem informações de que o nosso protagonista é invulnerável a esses tiros.

Os caras que emboscaram o Mando no início do episódio jogaram ele em um tanque de água com um monstro que podia engoli-lo. Mesmo sendo seres desconhecidos, eram antagonistas muito mais interessantes, capazes de neutralizar os pontos fortes do protagonista, mas que foram usados apenas para apresentar o grupo de aliados que o Mando precisava achar.

Eu preciso parar antes que isso vire só uma sequência de reclamações de fã decepcionado.

Conclusão

Eu quis fazer esse episódio porque uma coisa que pode acontecer quando estudamos obras que fazem coisas muito boas é achar que elas são fáceis. Como foi a construção da tensão no piloto de The Night Of, na minha opinião. Só que aí vem uma obra de massa, de larga escala, com todo o dinheiro e o talento envolvido no universo Star Wars, e entrega um dos exemplos mais didáticos de como falhar em construir tensão que eu já vi.

Isso mostra pra gente três coisas: a primeira é que esses ótimos exemplos do que fazer não são tão fáceis de alcançar, ou todas as obras seriam tão boas quanto. É preciso estudar, praticar, consertar, muitas e muitas vezes.

A segunda coisa é que nós, iniciantes, não temos o luxo de errar como esse episódio de The Mandalorian. A galera envolvida nessa série sabe contar histórias. Eles consertam erros como essa falha da ridicularização do antagonista na mesma temporada, criando novos antagonistas interessantes, que geram dúvida se o protagonista é capaz de vencer.

Mas são nomes consagrados, empregados, lidando com pressões de prazo, contrato, ego e muitas outras questões que nós iniciantes não temos que lidar ainda. A única coisa que nós temos, em geral, é o conteúdo das nossas histórias. Então elas tem que ser a prova de balas, contando que os tiros não serão dados por stormtroopers.

Mas a terceira coisa é sobre o controle de informação, uma expressão que também apareceu no episódio de The Night Of.

Lá a gente viu que as informações fornecidas ao público podem ser diferentes das informações conhecidas pelo protagonista, ou por outros personagens, e que esses diferentes níveis de informação auxiliavam na construção da tensão da história.

Em The Mandalorian, o que aconteceu foi que uma informação que só era conhecida declaradamente pelo público, o fato de que stormtroopers não acertam tiros, foi reconhecida pela produção e então igualada ao nível de conhecimento dos personagens. O que poderia ser interessante se fosse contraposta, talvez, com um novo nível de informação que o público não tem, como um novo tipo de vilão sobre o qual não sabíamos o nível de ameaça. Alguém que faria os personagens terem medo da missão, tipo os vilões em John Wick tem medo do John Wick.

Não há nenhum ajuste nesse sentido e a tensão foi completamente exaurida.

Portanto, as informações que damos não só ao público, como aos próprios personagens, são ouro na nossa capacidade de construir ou arruinar a tensão na narrativa.

Esse é quinto episódio do podcast do Além do Roteiro. Estou me organizando para os próximos episódios e o primeiro episódio com uma pessoa convidada chegará em breve!

Reforço que a transcrição desse episódio está lá no site, com os links dos dois vídeos citados ao longo do programa. A campanha do Apoia.se segue no ar.

Te espero no próximo episódio. Até breve!

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Roteirista, apaixonado por narrativas. Editor e podcaster do Além do Roteiro.


Yann Rodrigues

Roteirista, apaixonado por narrativas. Editor e podcaster do Além do Roteiro.

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